Fichamento a teoria das formas de governo platão
"As constituições a que me refiro, que têm um nome especial, são: antes de mais nada, a que é louvada por muitos — a de Creta e de Esparta (a forma timocrática); em segundo lugar, também louvada, a chamada oligarquia, governo pleno de infinitas dificuldades; em seguida, oposta à forma precedente, a democracia; por fim, a nobilíssima tirania, superiora todas as demais, quarta e máxima gangrena do Estado".
"-Vamos! Tentemos explicar como é que a timocracia pode nascer da aristocracia. Para começar, não é verdade indiscutível que todas as formas de Estado se transformam devido justamente àqueles que governam, quando entre eles surge a discórdia? E que, enquanto o governo se mantém em harmonia, embora pequeno, permanece necessariamente inalterado?".
Platão desenvolve suas ideias sobre as diversas modalidades de constituição nos três diálogos de A República, de O Político e das Leis.
O diálogo de A República descreve o modelo ideal de república, que visa à realização da justiça entendida como atribuição a cada um da obrigação que lhe cabe, de acordo com as próprias aptidões. É composta e ordenada de três categorias de homens, os governantes-filósofos, os guerreiros e os que se dedicam aos trabalhos produtivos.
Para ele o Estado Perfeito é único (porque só pode existir uma constituição perfeita), mas é idealizado e nunca existiu em nenhum lugar, já os Estados que realmente existem, os Estados reais, são corrompidos, uns mais outros menos, conforme o principio de um trecho do diálogo, segundo o qual “A forma da virtude é uma só, mas o vicio tem uma variedade infinita”.
No seu ponto de vista só se sucedem historicamente tipologias de formas de governo más, embora nem todas igualmente más, a