Fichamento CAP II Teoria formas de governo

Universidade Federal de Santa Catarina
Curso de graduação: Direito – 15.1 – Noturno
Acadêmico: Andrey Lyncon Soares Bento
Disciplina: Teoria Política
Professor: Porta Nova
Fichamento de Leitura: “A Teoria das Formas de Governo” – Norberto Bobbio
Capítulo II – Platão
O capítulo dois do livro de Bobbio traz como referência obras de Platão e em todo momento, usa-se de trechos originais além de sintetizar o seu todo.
A primeira obra a ser mencionada é “A República” a qual faz-se uma referência a república ideal, na qual cada um tem o que é justo, não sendo excluídas suas obrigações e direitos, de acordo com suas habilidades. Essa república ideal mostra três tipos de homens: Governantes – filósofos, Guerreiros e Trabalhadores; essas categorias porém convivem em harmonia e ordenamento. Porém deixa-se claro que não há e nunca existirá tal república.
Defende-se que o único estado perfeito seria a república idealizada por Platão e os demais não tem capacidade de chegar a tal perfeição, e que em todas, os vícios consomem as virtudes, pois este é muito menor que aqueles. Para ele não há uma sucessão entre formas e teorias boas e ruins, mas sim uma degradação sucessiva, gradual e necessária, em um movimento verticalmente descendente até atingir o final do vale ou último elo da cadeia. Defende que a história não poderia trazer a solução, mas apenas alcançaria por uma mudança radical. “Diante da degradação contínua da história, a solução só pode estar fora da história” (Página 46 – linha 23)
Platão aceita que há seis formas de governo, duas reservadas para a sua idealização (a qual seriam na verdade uma única, diferenciando apenas pelo número de governantes) e as outras quatro mais próximas ou afastada da forma ideal. Surge juntamente com tais formas uma um tanto desconhecida e acrescentada por Platão como uma forma usada na transição da constituição ideal para as tradicionais, é a
Timocracia. As novas gerações também são pontos cruciais para a transição de uma constituição por