fichamento de literatura infantil
Pagina cinco
O autor cita questionamentos nos fazendo refletir sobre o que é criança?
“Antes de continuar, vamos examinar um pouco o que significa este “para crianças”“. (paragrafo um, linha um)
“Mas, que crianças? De três, cinco, sete, nove ou onze anos? Alfabetizadas ou não? É possível tratar uma pessoa de sete da mesma forma que tratamos uma de nove? Um livro para uma criança de oito anos agradaria a uma de dez?” (paragrafo dois, linhas 3,4e5).
“Questionamentos deste tipo têm, na verdade, algum cabimento?” (paragrafo quatro, linha um).
Pagina seis
O autor nos mostra algumas justificativas e afirmações para chegarmos a repostas de dos questionamentos levantados.
“Há crianças de oito anos que já trabalham. Há meninas de 11 anos que já são mães. Há filhos de pais separados.” (paragrafo um, linha três).
“A visão que temos hoje do que seja criança é ligada, naturalmente, ao nosso contexto histórico, social, científico (epistemológico) e cultural”. (paragrafo três, linha 1e2)
“No período medieval, como vimos, crianças e adultos trabalhavam duro”. À noite, sentavam-se lado a lado e juntos deliciavam-se com as mesmas histórias, participavam das mesmas festas e, pelo menos em tese, estavam sintonizados com as mesmas inquietações. Se examinarmos a vida da criança pobre, habitante de uma favela, hoje, encontrará situação similar. Num outro extremo, em nosso período histórico e em certas camadas sociais, podem ser encontrados jovens com mais de vinte anos de idade sem noção do que seja o trabalho ou o exercício da cidadania
Voltamos à questão, aparentemente ingênua. O que são crianças? Que recursos afinal, estão virtual e potencialmente presentes na infância? Seria esse conceito, este estágio da existência, uma coisa tão cristalina, consensual e nítida assim? O que são adultos? É possível tratá-los como uma massa homogênea e abstrata? Será válido generalizar esses termos com tamanha segurança?
Se de fato, óbvia e indiscutivelmente, existem diferenças