Feyerabend Anarquismo
I. Posições teóricas do “anarquismo metodológico” 1. Crítica ao monismo metodológico
a) A dificuldade em haver um único método. A história mostra que o avanço do conhecimento contradiz as metodologias conhecidas (ex. Copérnico, Kepler, Galileu) b) Os avanços científicos decorrem de uma “atitude pluralista”
c) A necessidade de uma reconstrução histórica do conhecimento (Kuhn e Lakatos) 2. O anarquismo contra a ordem estabelecida pela ciência
a) O “oportunismo” e o argumento contra a ordem estabelecida
b) A “Metodologia anarquista” (ou a “pluralidade de regras”) sob influência do humanismo de Stuart Mill
c) A necessidade de uma “ciência anarquista” (o anarquismo teórico é mais humanitário e mais apto a estimular o progresso) 4. O “tudo vale” em ciência
a) O “tudo vale” não significa a total desordem na prática científica, mas, uma contínua busca de “regras” para relacionar teorias, observações e hipóteses, atendendo a situação da pesquisa dentro de um contexto histórico
b) A “reinvenção” de regras e as “contra-regras” (Ex: contra-indução, hipóteses ad hoc)
c) O “progresso” surge da “pluralidade de regras” e da mudança de teorias
d) O “anarquismo” permite o recurso “oportunista” às “contra regras” (o que faz da ciência algo “irracional”) 5. O anarquismo epistemológico e a educação
a) “A educação científica” limita a multiplicidade de abordagens e pontos de vista para interpretação das nossas percepções às científicas e, além disso, desvaloriza as demais
b) A “educação científica” não pode ser conciliada com uma atitude humanista, porque mutila a “individualidade”
c) O “pluralismo de regras” como uma questão humanista (contra a corrupção dos jovens)
d) A separação da educação (em geral) da formação profissional