Feuerstein Modificabilidade Cognitiva Estrutural
A teoria da Modificabilidade Cognitiva Estrutural (MCE) vê o organismo humano como aberto, adaptável e passível de mudança. O objetivo principal dessa abordagem está em modificar o indivíduo, enfatizando a mudança autônoma e auto-regulada. A inteligência é vista como uma propensão do organismo para modificar-se quando confrontado com a necessidade de fazê-lo. Envolve a capacidade do indivíduo de ser modificado pelo aprendizado e a habilidade de usar qualquer modificação que tenha ocorrido para ajustamentos futuros. A inteligência é definida como um estado mutável, ao invés de um traço imutável. A cognição, então, desempenha um papel central na modificabilidade humana. Muitas condições comportamentais e emocionais podem tornar-se modificadas através de intervenção cognitiva. A Experiência de Aprendizagem Mediada é um fator proximal da modificabilidade humana, o qual pode moderar a influência de fatores distais, tais como predisposição genética, disfunções orgânicas e privação cultural.
O aparato teorético da MCE incluí a lista das Funções Cognitivas Deficientes, critérios de Experiência de Aprendizagem Mediada e Mapa Cognitivo. Os princípios da MCE são postos em operação em sistemas aplicados tais como o Dispositivo de Avaliação do Potencial de Aprendizagem e o Programa de Enriquecimento Instrumental.
O que é a Experiência de Aprendizagem Mediada?
Experiência de Aprendizagem Mediada
Experiência de Aprendizagem Mediada (EAM) descreve uma qualidade especial de interação entre um aprendiz e uma pessoa, a quem deveremos chamar “mediador”. A teoria de Feuerstein da EAM identifica duas formas básicas de interação: aprendizagem direta e aprendizagem mediada. A aprendizagem direta incluí exposição não mediada do organismo aos estímulos ambientais, incluindo objetos, eventos, textos, imagens e assim por diante. O diagrama acima demonstra como a inclusão do mediador humano pode mudar a situação de aprendizado direto para uma de