Feuerstein
Estruturação cognitiva
Feuerstein chama de Estrutura Cognitiva, as relações que a nossa estrutura mental faz dos objetos da realidade. Essas relações são feitas através dos cheiros, sons, gostos, sensações e a visão dos objetos, capitados pelos nossos sentidos. Na psicologia e na ciência cognitiva, essa estruturação mental da realidade é chamada de Esquema. Na teoria de desenvolvimento piagetiana, as crianças adotam uma série de esquemas para entender a realidade do mundo na qual estão inseridas. Nós usamos esquemas para organizar o conhecimento adquirido, construindo uma base para uma melhor compreensão do mundo.
Existem pessoas que possuem aquilo que chamamos de flexibilidade cognitiva, ou seja, aprendem de modo autônomo, completo e profundo, realizando associações entre ideias e hipóteses, sem a necessidade de um mediador. Mas, também existem aquelas que são cognitivamente rígidas, lentas e demonstram dificuldade de aprendizagem. A modificabilidade é uma tendência autônoma do sujeito, mas existem aqueles que apresentam rigidez quanto a isso. Feuerstein vai indagar justamente isso, a possibilidade dos educadores realizarem uma mudança na forma de ensinar, de forma que as pessoas que sofrem dessa rigidez cognitiva também possam aprender.
Adaptabilidade Humana e Conceito de Inteligência
A necessidade de adaptabilidade humana ao meio em que vive é a primeira condição para o desenvolvimento cognitivo, uma vez que para sobreviver o homem altera o ambiente adaptando-o às suas necessidades e altera a si mesmo para sustentar-se no meio. A mudança que o ser humano faz de seu comportamento visando tal adaptação chamamos de aprendizagem, que não se dá por mero acúmulo de conhecimento e sim a capacidade do indivíduo para usar a experiência prévia em sua adaptação a situações novas. Esse tipo de aprendizagem denominada significativa, Feuerstein vai chamar de inteligência.
Modificabilidade Cognitiva Estrutural
Nesse método