Reuven feuerstein: tipos de interação fundamentais para a mediaçã

REUVEN FEUERSTEIN: TIPOS DE INTERAÇÃO
FUNDAMENTAIS PARA A MEDIAÇÃO
Hiran PINEL
Critérios de mediação Uma boa bibliografia, que traz muitos exemplos da aprendizagem mediada (dentro e fora da sala de aula) é editado pelo Senac e Instituto Pierón de autoria de Skuy et al. (2002). Esse livro traz descritos e, com exemplos, os dez critérios da mediação , que são tipos de interação fundamentais para a mediação.
a) Intencionalidade e reciprocidade ;
b) Significado ;
c) Transcendência . Esses três critérios de mediação são, segundo Feuerstein, necessários e suficientes para uma interação ser considerada mediação.
d) Competência ;
e) Auto-regulação e controle do comportamento ;
f) Compartilhamento ;
g) Individuação ;
h) Planejamento de objetivos ;
i) Desafio ;
j) Automodificação . Os sete critérios restantes podem funcionar em diferentes momentos, onde e quando apropriados, servindo para equilibrar e reforçar uns aos outros. Pela importância que Feuerstein fornece aos três primeiros critérios de mediação, vamos estudá-los, de modo mais aprofundado, definindo-os operacionalmente e mostrando-o em situações de educação escolar (sala de aula) e educação não escolar (no lar; em processos de aconselhamento; em grupos comunitários etc.), e para isso vamos recorrer, mais uma vez, na excelente e didática exposição de Mervyn Skuy et al. (2002; p.25-42). A intencionalidade e reciprocidade ocorre quando o mediador (professora, pais, psicólogos, pedagogos etc.) orienta intencional e deliberadamente a interação numa direção escolhida, selecionando, moldando e interpretando o estímulo específico. A mediação é um ato intencional com um objetivo específico, no qual trabalha ativamente para focar a atenção no estímulo. A reciprocidade ocorre quando existem respostas do mediado (aprendiz) e uma indicação de que ele está receptivo e envolvido no processo de aprendizagem. O mediado está aberto para os “inputs”