Fenomenologia e Existencialismo
O SURGIMENTO DO MOVIMENTO FENOMENOLÓGICO: OS PRIMEIROS MOMENTOS.
O movimento fenomenológico, proposto, nasce da preocupação de seu mais conhecido precursor, Edmund Husserl. Formando a fenomenologia como meio de conexão com o conhecimento do mundo para depois se instituir no movimento fenomenológico.
Marcados por pensadores de várias áreas, que visam estabelecer objetivos pela atitude fenomenológica, a qual acabou por se constituir um dos principais fundamentos da prática fenomenológica. Iniciou-se no final do século XIX devido a três nomes especificamente: Franz Brentano, Karl Stumpf e Edmund Husserl. Mas foi a concepção de Husserl que iniciou o movimento fenomenológico.
A fenomenologia husserliana é de fato uma contemplação sobre o conhecimento. Considera que aquilo que é dado à consciência é o fenômeno. Esse fenômeno só aparece numa consciência; portanto, é a essa consciência que é preciso interrogar, deixando de lado tudo o que lhe é exterior.
A consciência, para Husserl, só pode ser entendida como intencional, Husserl fala que a consciência só pode se entendida intencionalmente, não é um aspecto limitado em si mesmo mas uma ferramenta para perceber o mundo e seus objetos.
A prova de que Husserl é muitas vezes mal interpretado e em algumas vezes de proposito por políticos ou elites intelectuais, é a ideia de Husserl da “alternativa fundamental da filosofia”: o Objetivismo, que contem as experiências e as ciências como verdades objetivas e o mundo, e o Transcendentalismo que se adequam ao mundo numa maneira subjetiva, pré-científica e apodíctica, (“a priori” de Kant).
“O espírito e só ele tem uma essência em si mesmo e por si mesmo; é autónomo e é apenas tendo em conta esta autonomia que pode ser tratado de uma forma verdadeiramente e racional e de um modo radicalmente científico.” ― Husserl, in “Crise”
O que Husserl pretendeu trazer a alma no seu sentido literal,