FENOMENOLOGIA E EXISTENCIALISMO
A fenomenologia tem como seu principal precursor Edmund Husserl e tendo como objetivo conhecer seus 'objetos' de estudo por meio de manifestos ( os fenômenos ) , os fenômenos da consciência, afirmando que esses fenômenos podem ser identificados e que a forma original como o percebemos faz o seu conhecimento fundamental, derrubando assim o conceito de que não é possível atingir o concreto, e o mundo da consciência tratando-se do ser humano. Tendo como interesse a forma como o mundo se realiza para cada indivíduo, a visão que ele tem do mesmo e não o mundo real que existe do lado externo do ser humano, por exemplo, o que determinado objeto significa para mim, em meu interno, pode não significar para você. Esse conceito partiu de Husserl, ele ainda diz: ''Não é das filosofias que deve partir o impulso da investigação mas, sim, das coisas e dos problemas'' (Husserl, 1965, p. 72).
A Fenomenologia contribuiu muito para o campo psicológico que passou a estudar então, o que 'aquilo' manifesta para o individuo em particular, o que para ele em sua mente, consciência condiz com a realidade, independente do mundo externo e do que o mesmo manifesta para as demais pessoas respondendo aos mesmos estímulos, a fim de lidar com a situação psíquica do indivíduo em seu particular.
Com base na tese de que o ser humano não se encaixa em nenhum tipo de padrão surgiu o existencialismo, tomando como conceito a Fenomenologia. Surgindo no início do século XIX com o filósofo Soren Kierkegaard, sendo então visto como pai do existencialismo, mais que só foi popularizado no século XX por Jean-Paul Sartre.
O existencialismo é caracterizado na análise da existência, sendo assim além da interpretação do indivíduo para com o mundo, também na forma como o mundo se manifesta no indivíduo, assim determinando o estudo da filosofia existencialista a relação ''homem-mundo''.
De acordo com existencialismo o único ser existente é o homem, ele faz suas próprias escolhas