Fenomenologia e Existencialismo

Fenomenologia e Existencialismo

A fenomenologia teve como principal precursor o Edmund Husserl que tinha como intenção fundamentar de forma rigorosa o conhecimento. Ele foi quem originou o termo “Fenomenologia” e que fundou este pensamento filosófico o que constituiu o movimento fenomenológico. Husserl iniciou sua vida intelectual pela matemática e a astronomia e buscava respostas para a fundamentação. Foi nessa busca que teve contato com a filosofia e decidiu descobrir a fundamentação que satisfizesse as ciências em geral. Este contato com a filosofia foi através do curso que ele assistiu de 1884 a 1886 de Franz Brentano. O ponto central de Husserl era o conhecimento em que ele pretendia discutir os fundamentos de pensar e esclarecer a diferença entre o pensar e do que é pensado. “Não é das Filosofias que deve partir o impulso da investigação, mas, sim das coisas e dos problemas” (HUSSERL, 1965, p.72), ou seja, ele tentou focar sua investigação nos problemas sem se importar com que área ele está relacionado ou não, o seu ponto de partida é o problema em si. Isso ele definiu como “voltar às coisas mesma” que deu origem aos principais conceitos da fenomenologia: o fenômeno e a consciência. Para ele o que nós percebemos são os fenômenos, o que significa o que aparece para nós, ou seja, aquilo que nós percebemos e que nossos sentidos captam. Ele também afirma que a consciência é intencional, ou seja, a consciência não é aquilo que nos pertence como era defendido antigamente, mas sim a consciência é sempre “de” alguma coisa, a consciência só existe através de algo. Se fenômeno são tudo aquilo que se manifesta e a consciência depende de algo, como chegamos na coisa em si? Como voltar às coisas mesmas? Para isso, Husserl adota a redução fenomenológica ou epoché, que significa deixar de lado os pré-conceitos e pré-juízos característicos da “atitude natural” de nossas vidas cotidiana. A redução fenomenológica é tratado por Husserl como suspensão, não o fato de que