Feedback
A HABILIDADE DE OUVIR E FALAR
“Sem feedback, voamos às cegas”. (Folkman)
“Sem aprendizagem não podemos viver. Sem feedback não podemos aprender” (Rubin & Campbell) “Não oferecer feedback é um tipo de castigo psicológico” (Williams)
Diante destas frases, inicialmente um senso comum pode nos levar a pensar que o feedback é sempre bom de oferecer e receber, que é uma prática fácil e natural, algo que qualquer pessoa consegue fazer. Mas será que praticá-lo é tão simples como pode parecer?
Parece ser um consenso que o feedback é central para o gerenciamento da performance, seja para um autogerenciamento como para o gerenciamento da performance dos outros. Via de regra, o feedback é considerado como um elemento importante para orientar, motivar, reforçar comportamentos e evitar passos pouco efetivos. Com o feedback, espera-se que o indivíduo possa se orientar melhor para atingir os objetivos com os quais ele se envolve.
ALGUNS EFEITOS POSITIVOS DO FEEDBACK 1. Mantém as pessoas informadas. 2. Favorece a realização do trabalho de forma mais efetiva. 3. Corrige eventuais erros do passado. 4. Promove o crescimento das pessoas a partir das próprias realizações. 5. Estimula o envolvimento das pessoas com as tarefas.
Podendo se valer de diferentes fontes, o feedback está bastante disponível no ambiente organizacional. As fontes podem ser a própria pessoa (como objeto da auto-reflexão), uma figura de autoridade (como um gerente ou professor), os pares (dentro de uma equipe), os subordinados (quando a pessoa exerce um papel de comando), uma avaliação psicológica, um amigo, mas em todas elas é preciso que a fonte seja identificada como digna de confiança para que o feedback possa favorecer a obtenção de efeitos consistentes. Seria ingenuidade pensar que qualquer prática que envolva seres humanos pode ser levada adiante de uma forma intensa e produtiva sem que exista uma relação de reciprocidade entre quem oferece e quem recebe.