Feedback
Nas relações interpessoais que dependem do comportamento humano, o termo Feedback apresenta grande importância.
Na visão de Rosenblueth, Wiener e Bigelow (1943), o comportamento pode ser dividido em dois tipos, os "de Feedback" e "não-Feedback".
O comportamento de Feedback poderá ser dividido em duas partes: previsível e não-previsível e o comportamento de não-feedback ocorre quando não há retorno do objeto no decorrer de determinadas atitudes. O processo de Feedback poderá ser útil na modificação de comportamentos, é comunicação de uma pessoa ou um grupo no sentido de fornecer informações de como essa pessoa está sendo afetada, contribuindo assim para direcionar seus objetivos. Para ser eficaz e contribuir para essas mudanças é necessário que seja:
• Descritivo ao invés de avaliativo: Quando não há envolvimento emocional, o sujeito se torna menos defensivo, se sentindo à vontade para utilizar as informações de retorno e aplicá-las da melhor forma possível.
• Específico ao invés de Geral: Em determinado momento que você diz a alguém que ele é "dominador", isso poderá ter menos importância do que demonstrar isso quando ele se comportar assim, em determinada ocasião.
• Compatível com as necessidades: O Feedback pode ter caráter destrutivo quando apenas as necessidades do comunicador forem levadas em consideração e as do receptor esquecidas.
• Dirigido: Poderá gerar frustração caso o receptor só reconheça suas falhas, naquilo em que não tem o controle para mudar.
• Solicitado ao invés de Imposto: Será mais proveitoso quando o receptor indagar algo que os que observam possam responder.
• Oportuno: O Feedback será mais proveitoso logo após um determinado comportamento, onde o sujeito estará mais flexível, mas dependerá de alguns fatores como emocionais e receptividade.
• Esclarecimento para assegurar comunicação precisa: Um modo de comprovar uma idéia é o receptor repetir o Feedback, para que o transmissor possa se assegurar de que foi bem entendido.