Feedback
Centro de Estudos Sociais Aplicados – CESA
Disciplina de Português Instrumental
Trabalho de Conclusão da disciplina – Análise de um artigo acadêmico.
Leandro Oliveira
Feedback positivo não é elogio
Para muitos líderes, já é difícil encontrar o tom mais apropriado para dar feedback corretivo. Acabam exagerando na medida e fazendo de uma situação de desenvolvimento uma experiência desagradável para quem recebe o feedback. Na concepção de muitos desses líderes, sinalizar um bom desempenho não faz parte do repertório de um gestor. Afinal, 'cada um deve saber o que fazer', não é mesmo? 'Para que ficar elogiando as pessoas por fazerem aquilo que elas são pagas para fazer?', 'Se ficar elogiando muito estraga a pessoa'. Essas e outras pérolas surgem frequentemente quando o assunto é dar retorno positivo para a equipe.
Feedback positivo consiste em reforçar comportamentos adequados apresentados pelo liderado e que desejamos que ele repita. E isso nada tem a ver com elogiar o liderado gratuitamente.
Iniciemos, estabelecendo as diferenças existentes entre esses dois conceitos:
Elogio pode ser, boa parte das vezes, subjetivo e, não necessariamente, esclarecedor. Para alguém fazer um elogio para outra pessoa, basta que algo lhe agrade ou cause boa impressão. Não precisa ter fundamento ou justificativa. O elogio pode, ainda, servir única e exclusivamente para agradar a quem o recebe, elevar a autoestima. Não é uma ferramenta corporativa e sim uma ferramenta do relacionamento. Em geral, fazem elogios pessoas que têm proximidade e bom relacionamento com outras. Até porque, um elogio feito por alguém com quem não se tem proximidade é recebido com estranheza e desconfiança.
Já o feedback positivo, quando aplicado adequadamente, sempre se propõe a ser claro e objetivo. Ainda que o comportamento sinalizado seja subjetivo, o feedback positivo ou de reforço evidenciará as razões que o tornaram apropriado e os impactos