resumo cidades

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIAS
UnUCET
ARQUITETURA E URBANISMO
Anápolis, 16 de Março de 2014
Introdução ao estudo das cidades

Há flores por todos os lados
Palavras-chave: ecologicamente correta, Goiânia, cidade.
“As flores de plástico não morrem” (Titãs – Flores) Goiânia seguindo a linha de uma cidade moderna, foi pensada inicialmente por sua funcionalidade: o urbanismo racionalista. A futura capital de Goiás cresceria de forma racional, com a função de habitar, trabalhar, recrear e circular.
O urbanismo funcionalista supunha a obrigatoriedade do planejamento regional e intra-urbano, a submissão da propriedade privada, do solo urbano aos interesses coletivos, a industrialização dos componentes e a padronização das construções, a limitação do tamanho e da densidade das cidades, a edificação concentrada, porém adequadamente relacionada com amplas áreas de vegetação. Supunha ainda o uso intensivo da técnica moderna na organização das cidades, o zoneamento funcional, a separação da circulação de veículos e pedestres, a eliminação da rua-corredor, e uma estética geometrizante. (APUD: SHERER. Introdução. In: LE CORBUSIER, 1993) No projeto inicial há uma grande preocupação com o paisagismo da cidade arborizando as ruas e as avenidas, e também com a criação de parques florestais. Na verdade o intuito não era fazer de Goiânia uma cidade ecologicamente correta, mas sim, climatizar a região devido ao clima tropical. Quando o projeto passou de Attílio Correia Lima para Armado Augusto de Godoi, houve mudanças no plano paisagístico da cidade, assim como no zoneamento. A ideia de uma cidade ecologicamente correta foi uma imagem que o governo criou para a divulgação da cidade pós-moderna. Sabendo que a ideia de cidade moderna não deu certo por conta do acidente nuclear, que ocorreu na região, e a população quase foi obrigada a deixar a cidade. Foi então que se criou uma nova imagem, o crescimento sustentável, que nada mais era que: crescer com cuidado e