as cidades e as serras resumo
Em Guiães Zé Fernandes recebeu suas malas que estavam perdidas. Tentou falar com Jacinto em Lisboa mas ele nunca respondia. Até que encontrou com um familiar de Melchior que passaria por Tormes e encontrou Jacinto lá.
Ficou surpreso com a insistência de Jacinto continuar nas serras por mais de cinco semanas. Chegando em Tormes avista um casarão bem arrumado, simples. Jacinto também está bem animado, tão animado com a nova vida que nem se preocupou com os caixotes, que foram enviados, para outra Tormes, na Espanha.
Zé Fernandes cada vez mais se surpreende com as novas filosofias de Jacinto. Agora ele encontrava inspiração nas plantas e na água, conversava alegremente com as pessoas humildes do interior. Disse que guardava milhares de livros no 202 que nunca tinha lido e que queria ler livros como Dom Quixote e a Odisséia. Era outro homem.
O enterro dos ossos dos Jacintos antepassados, que era o motivo inicial da visita, se tornou uma cerimonia muito simples, nem sabiam quem eram os antepassados. Foram sete ossadas e meia levadas para a nova igrejinha. E até nesse momento Jacinto encontrou beleza.
Jacinto queria agir sobre a natureza: queria plantar árvores, criar animais, construir um curral, uma queijaria, um pombal... Zé Fernandes faz uma observação: “Todo esse gosto pela natureza e todos planos de trabalhá-la só eram possíveis para alguém como Jacinto, que tem ‘a vida ganha’, mas não seria para meros assalariados.”
CAPÍTULO X - Resumo
Um dia antes de Zé Fernandes voltar a Guiães ele vem com Jacinto para uma visita a Silvério em que trataria de assuntos de suas terras.
O tempo começou a mudar e então veio uma tempestade que interrompeu o trajeto. O próprio Jacinto parece aceitar o desafio, consciente de que precisa conhecer o campo em bons e maus dias.
Aguardando num alpendre a passagem da chuva os dois amigos e Silvério são surpreendidos por uma pobre criança, que parecia estar doente. Jacinto fica