família e adoção
Giovana Guasque Frassetto
Fonte de referência:
Osório,Luis Carlos; Valle, Maria Elisabeth Pascual(Orgs.). Manual de Terapia Familiar: volume I.Porto Alegre:Artmed,2008. (Cap 20. Pg 286 – 311. Texto 20-A )
Sabe-se que a família assume importante papel no desenvolvimento do sujeito. As relações e experiências vividas no sistema familiar estruturam a base para as relações futuras. No Brasil a família é vivenciada através de muita união entre seus membros.
O abandono de crianças existe no Brasil a muitos anos, dês da antiguidade. A entrega da criança a outra família não era exatamente um abandono, mas que tinha como objetivo a sua educação e desenvolvimento.
Mesmo com todos os avanços em nossa sociedade, a adoção ainda é um grande desafio. O preconceito ainda está muito presente, mesmo em uma sociedade que se diz avançada, mas com ideias que ainda são muito ultrapassadas, como por exemplo, discursos como “filho adotado só da problema”.
Adotar é muito mais do que um simples ato de caridade, significa aceitar um sujeito como filho, amando e criando como se fosse seu filho biológico. Antigamente a finalidade da adoção era dar filhos aos que não poderiam ter, hoje, a função da adoção não é a de dar uma criança a uma família, mas uma família para uma criança. A adoção é uma questão de consciência, responsabilidade e comprometimento com o próximo. As pessoas que buscam na adoção uma forma de preencher o vazio e a solidão, ou compensar a sua esterilidade ou a do cônjuge, ou até uma companhia para o outro filho, está totalmente equivocada quanto aos verdadeiros sentidos da adoção. Muito mais que isso, a adoção é uma atitude de amor, compaixão, dedicação.
A adoção trata-se também de um interesse público, pois tem o objetivo de proporcionar à criança uma infância melhor, dando a ela um lar e a assistência necessária para o seu crescimento e desenvolvimento. Adotar significa proporcionar a criança tudo que ela precisa para sobreviver, além de