Familia

A família na atualidade (II)
Esta é uma resultante do tipo de escolha que fizemos para formá-la. Lembramos, entretanto, que o modelo familiar que temos hoje já não corresponde ao vigente até bem pouco tempo. Há aquela família constituída pela mãe e filho(a) onde a presença paterna inexiste.
A genitora assume os dois papéis(o que é muito complicado). Por mais bem intencionada que esta seja, a presença paterna é importante. Embora ,muitas vezes,queiramos ser auto-suficientes e acharmos que não necessitamos da presença masculina,nossos filhos carecem,sim,é um componente de equilíbrio na educação deles(embora alguns possam fazer o contrário). Determinadas mães até buscam a participação dos pais orgânicos nesse processo mas muitos rejeitam a responsabilidade. O que fazer nestes casos? Continuar a vida, transmitindo a eles valores morais e espirituais que possibilitem uma vida equilibrada. Deus não nos desampara, não estamos sós. Outro tipo de família é o inverso da anterior. Carece da presença materna.O pai passa a exercer os dois papéis. Embora muitos consigam administrar tal situação nem todos conseguem. A presença feminina é fundamental. Aqui,como na anterior, há um agravante na busca de uma convivência harmoniosa e saudável- os pais voltam a se relacionar, criam expectativas de (re)construção familiar e tempos depois os possíveis “papais” e “mamães” desaparecem da vida das crianças como surgiram:novas crises,tristeza e sentimento de abandono novamente. Outra modalidade de família é aquela em que a mãe ou o pai não podem ou não querem a responsabilidade de criar os filhos e deixam-nos nas mãos dos “velhos pais”- os avós. Estes enfrentam uma série de problemas:desde os financeiros até o de ordem moral. Há um embate entre os valores dos netos e dos avós, estes já não conseguem “forças” para impedir determinados atos considerados “normais” pela juventude atual.
Família em crise
De acordo com Dalva Santos “a família na atualidade vive uma crise, sem dúvida. Os