Familia

UMA NOVA CONSTITUIÇÃO FAMILIAR
Todos sabemos que a família vem sofrendo transformações em seus arranjos, já há algum tempo que os casais se divorciam e se casam novamente com certa facilidade, porporcionando uma ampliação na rede familiar, com uma composição diferenciada.
Agora pesquisadores começam a descrever as influências da medicina reprodutiva na formação da família, fato que tem tudo haver.
As mulheres estão podendo conceber seus filhos num período posterior, optando por planos profissionais ou outros sonhos, muitas delas fazem essa escolha apostando nos avanços da medicina.
Há a possibilidade de se estruturar uma família monoparental, composta apenas pelo papel materno, basta utilizar o banco de espermas, nessses casos o pai não está presente nem em fotografias. O curioso é que até pouco tempo, monoparentalidade cabia apenas às viúvas e aquelas raras excessões de separações.
Os casais homossexuais ainda nao possuem garantia pela legislação brasileira, mas quando composto por figuras feminina, também podem recorrer ao banco de óvulos e constituir sua família.
Os filhos podem contar com dois pais e /ou duas mães, quando há necessidade de utilizar a doação de gametas. O dilema percebido nestes casos é como revelar, ou se revelar ao filho a origem de sua mais profunda raiz. Quando os pais vivem essa dúvida tão fortemente, podem conviver com um fantasma das possíveis consequências na vida do filho, como por exemplo o surgimento de doenças hereditárias que necessite de um histórico familiar.
O que pesquisadores apontam e o fato de estar surgindo uma família fortalecida pelo respeito, companheirismo e afetividade nas relações, deixando de lado aquele velho modelo com superioridade machista, que contava com a formação de um núcleo econômico e um espaço para a procriação da espécie. Nós não temos dúvida que essas influências vão além das pessoas que contam com os recursos da reprodução humana, influenciando toda uma sociedade que se estrutura a cada dia.
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