Matemática Financeira
Módulo: 2
Atividade: A transformação do valor do dinheiro no tempo só pode ser feita a partir da determinação dos juros, ou seja, do custo do dinheiro ao longo do tempo.
Título: Uma visão em paralaxe do custo temporal do dinheiro
Aluno: Marcelo Vasconcelos Castro
Disciplina: Matemática Financeira
Turma: BL 8
Introdução
Os juros possuem dois regimes de capitalização: simples ou compostos. As vantagens de cada sistema dependem da visão em paralaxe da empresa, ao agir com o uso de capital próprio ou de terceiro, na posição de tomadora ou de cedente de crédito. O negócio financeiro se sujeitará aos efeitos aquisitivos da moeda.
Justificativa
O presente trabalho visa discorrer sobre o uso da matemática financeira para tomada de decisões financeiras ótimas, ao analisar a transmudação temporal da moeda, utilizando-se dos regimes de capitalização simples ou compostos, proporcionando às empresas uma visão embasada para contratarem negócios financeiros como investidoras ou tomadoras.
Desenvolvimento
Paralaxe é um conceito do filósofo esloveno Zizek, (2008:13): “visão em paralaxe, de um ponto de vista sempre mutável entre dois pontos”. No momento em que o observador muda de lugar, tem outra vista do mesmo objeto que observava.
Na dinâmica negocial, as empresas estão ora agindo como investidoras ora como tomadoras. Esta alternância exige uma análise financeira fundamentada na matemática financeira para tomada de decisão.
Afinal, José Carlos Abreu nos ensina: “Todo capital parado e não investido – que não está sendo remunerado – perde o que poderia estar recebendo sob a forma de juros, o que configura uma medida de custo de oportunidade perdido.”
Os juros são o preço do capital alheio. Dizem-no também rendimentos do dinheiro, para outros o aspecto econômico ou jurídico em sua conceituação se distinguem, como ensina Park (2009:34):
“Carvalho Mendonça elucida que “o juro é o preço do uso do capital e um prêmio do