fadiga dos materiais
Fadiga é um processo que gera a ruptura de um componente pela propagação de uma fissura ou trinca gerada pela aplicação de tensões cíclicas (esforços que se repetem regularmente).
Em outras palavras, a fadiga de um componente mecânico é gerada pelo aumento de uma falha superficial do material, através de esforços repetidos, que geralmente estão perpendiculares ao eixo deste componente.
DESENHO QUE ESTA NO CADERNO
Conforme a ilustração a cima, podemos perceber que mesmo parado o eixo tende a flexionar, assim, a parte superior do eixo tracionaria, e a parte inferior comprimiria. Tendo ainda em mente este conceito, quando girarmos este eixo o lado tracionado comprimiria e o lado comprimido tracionaria. Assim como mostra exageradamente a ilustração a seguir.
DESENHO DO EIXO FLEXIONADO
Conforme o esquema a cima, a parte periférica do eixo sofrerá maior dano que o seu núcleo (região da linha neutra), caso neste eixo haja um defeito superficial, como a trinca, nesta área trincada acumulará tensões, e esse acumulo de tensões será o ponto que iniciará a ruptura do componente pelas tensões cíclicas.
Fases do processo de fadiga
Antes que o componente chegue à ruptura pela fadiga, ele passará pelas fases do processo de fadiga, que são: Nucleação, Propagação, e a Ruptura instantânea.
1º Nucleação:
A primeira fase do processo de fadiga, não é visível a olho nú. Esta fase, ela é decorrente da descontinuidade do componente, seja essa descontinuidade acidental ou intencional.
Descontinuidade acidental:
Ocorrência de microinclusões, segregação, defeitos de solidificação, entre outras.
Descontinuidade intencional:
Rasgo de chaveta, furos, filete de rosca, solda, escalonamento de eixo.
Nestas áreas descontinuas há um grande acumulo de tensões que são um dos maiores motivos para que o componente chegue à ruptura, não apenas pela fadiga, mas também por outros tipos de cargas e momentos maus colocados ou previstos.
2º