Fadiga dos materiais
O presente experimento tem por objetivo estabelecermos o limite de fadiga dos corpos de prova ensaiados, bem como a compreensão do conceito fadiga, como determinarmos a resistência à fadiga, como apresentarmos os resultados deste ensaio, os fatores que influenciam a resistência dos metais à fadiga e o que podemos fazer para melhorar essa resistência.
2. INTRODUÇÃO
O limite de resistência determinado pelo ensaio de tração é função da carga máxima atingida durante o teste, após a qual ocorre ruptura do material. Ficou então estabelecido que o material não se romperá com uma carga menor que aquela, quando submetido a esforços estáticos.
Entretanto, quando são aplicados esforços dinâmicos, repetidos ou flutuantes em um material metálico, o mesmo pode se romper com uma carga bem inferior à carga máxima atingida na tração (ou na compressão). Nesse caso, tem-se a chamada ruptura por fadiga do material.
Um metal rompe-se por fadiga, quando a tensão cíclica, aplicada nele tem uma flutuação suficientemente grande e é maior que um valor característico de cada metal, denominado limite de fadiga, o qual pode ser determinado mediante um ensaio de fadiga. É de se notar, porém que nem todos os materiais metálicos apresentam um limite de fadiga definido.
A ruptura geralmente ocorre quando o número de ciclos de tensão aplicada é também suficientemente grande. No entanto, muitos outros fatores afetam a ruptura por fadiga, tornando muito extenso o seu estudo.
O estudo da fadiga é de primordial importância para projeto de peças sujeitas a tensões cíclicas, as quais modernamente são cada vez maiores. O ensaio de fadiga pode ser realizado na própria peça, caso se disponha de uma máquina apropriada, reproduzindo no ensaio da melhor maneira possível os esforços a que ela é submetida na prática ou em corpos de prova, nesse caso testando o material em si, sem verificar os efeitos das particularidades existentes na própria peça.
A determinação do limite de fadiga é