Experiência de Hawtorne
A abordagem humanística se dá a partir de 1932, quando se começa a enxergar que as empresas eram formadas por pessoas e não por “meras peças” da engrenagem industrial. Passou-se a perceber a necessidade de voltar uma maior atenção às relações humanas, ao comportamento humanos, aos grupos informais e á questão emocional de cada um dos funcionários.
Essa visão só foi possível através da famosa Experiência de Hawtorne, que foi realizada em 1927, pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA, em uma fábrica localizada em Chicago, a Western Eletric Company. O referido experimento, teve como objetivo a detecção da relação entre a intensidade da iluminação dos setores da fábrica e a competência dos operários, sendo medida por meio do ritmo de produção.
Para que o capital humano fosse mais valorizado nas organizações, discutiu-se muito até se chegar a este alcance de maturidade. O caminho percorrido pela discussão tem sua gênese na experiência de Hawthorne, entre os anos de 1927 a 1932, por meio de uma pesquisa comandada pelo médico e antropólogo Elton Mayo (PARK; BONIS; ABUD, 1997).
DESENVOLVIMENTO
Elton Mayo, médico que pertencia a uma equipe de Harvard e que tinha como especialidade a psicopatologia, foi quem coordenou e analisou os níveis de fadiga, acidentes laborais, mudanças de turnos e as conseqüências das condições de trabalho, na vida e na produtividade do profissional.
Ele conduziu experimentos concernentes à produtividade e condições físicas no meio de produção e, de acordo com a sua tese, quanto maior fosse a iluminação maior seria a produtividade do trabalhador.
Ainda segundo Park, Bonis e Abud (1997), Mayo e sua equipe realizaram-se muitas outras pesquisas e, em todas, comprovou-se o domínio do fator psicológico sobre o fisiológico. A decisão de avançar na pesquisa foi crucial para os resultados alcançados, no sentido de buscar o que verdadeiramente estava atrelado ao desempenho dos funcionários (KWASNICKA, 1989)
Na primeira