Antigona
A TRAGÉDIA E SUAS VARIANTES INTERPRETATIVAS
A tragédia de Sófocles relata a história da filha do Rei Édipo.
I. No início da trilogia, Sófocles encena a maldição de Édipo.
Histórico da trilogia: Édipo rei, Édipo em Colono, Antígona.
II. Conflitos.
Os conflitos da peça de Sófocles são de ordem moral e política.
Segundo Simone de Beauvoir:
“O drama de Antígona, que contra as leis humanas de Creonte, afirma as leis divinas inscritas em seu coração, surge como antigo símbolo de um conflito ainda atual. Antígona é o protótipo desses moralistas intransigentes que, desdenhosos de bens terrestres, proclamam a necessidade de certos princípios eternos e que se obstinam, a qualquer preço= mesmo que seja ao preço de suas vias, ou até de vidas de outros-, a preservar a pureza de suas consciências. Em Creonte encarna-se a política realista, apenas preocupada com os interesses da cidade e decidida a defende-los não importa por que meios.”
(BEAUVOIR, Simone de. Idealismo moral e realismo político. In: BEAUVOIR, Simone de. O Existencialismo e a sabedoria das nações. Lisboa: Esfera do Caos, 2008 ).
III. As personagens e seus referenciais normativos.
Em Antígona, evidencia-se a desobediência às leis de seu Estado.
Em Creonte, surge a desobediência ou o desrespeito às tradições.
O desfecho final?
IV. A peça teatral
Antígona é um mito transformado em peça teatral, simbolizando um drama universal, sempre vivido por cada um ao longo da história.
V. Valores morais e pedagógicos: ethos e paideia
Antígona disputa com o Tio Creonte vários lugares na peça: o valor das leis divinas e universais e naturais.
Estas dizem respeito ao mínimo de dignidade que um ser humano merece e por ele deve lutar.
VI. As possibilidades hermenêuticas na história
Vários outros filósofos e estudiosos da literatura, aplicada às várias ciências, analisam o mito grego presente nessa tragédia de Sófocles.
Judith Butler tentará