antigona
Diante dessa situação Creonte determina quem desobedecer a sua ordem será condenado a morte. Antígona dá sepultura ao seu irmão e justifica que não vai obedecer a uma lei humana que contaria a lei divina.
Esse conflito de ideias gera uma grande tensão entre as partes, Creonte defende as leis de estado (direito positivo) e Antígona defende as leis divinas (direito natural). Entretanto Creonte e Antígona não entram em nenhum acordo a respeito de suas ideias. O rei condena Antígona à morte o que gera uma tragédia em sua família, pois seu filho Hemon é noivo de Antígona e ele se suicida ao lado da amada. Sabendo da noticia a rainha se suicida também. Uma tragédia que poderia ter sido poupada com uma conciliação entre as partes.
Em uma situação dessa é muito difícil se posicionar entre uma das partes porque ambos tem razão, são duas leis e duas ordens de lealdade. Essa história leva a reflexão daquilo que é moral, justo e legal pois nem sempre tudo que é legal é justo ou moral. Todas as nossas escolhas devemos sempre pensar bem e analisar os fatos, como uma passagem do livro fala: “Um erro traz sempre um erro”.
Apreciação da Obra A obra é bastante forte, pois trabalha muito bem com os ditames morais. São traçados paralelos entreo autoritarismo inicial de Creonte com a determinação e dignidade moral de Antígona. Ressalta aimportância do direito natural sobre o direito positivo. Outro dado importante que se extrai dessa obraé a luta de uma única mulher contra toda uma cidade. Ela nos mostra sua força, sua talante emexecutar aquilo que é digno e moral, deixando-nos como lição que nem sempre o legal é moral.