Eugenia no brasil e no mundo
Este trabalho faz parte da Avaliação da disciplina de sociologia do 1º Bimestre, apresentado á professora Valquiria.
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São Bernardo do Campo, 2 de abril de 2013
Introdução A eugenia é a filha dileta de Darwin: se as espécies se transformam por "seleção natural", há raças inferiores e raças superiores.
Darwin declarava: "Entre os selvagens, os corpos ou as mentes doentes são rapidamente eliminados, os homens civilizados, entretanto, constroem asilos para os imbecis, os incapacitados e os doentes e nossos médicos põem o melhor de seu talento em conservar a vida de todos e cada um até o último momento, permitindo assim que se propaguem os membros fracos das nossas sociedades civilizadas. Ninguém que tenha trabalhado na reprodução de animais domésticos terá dúvidas de que isto é extremamente prejudicial para a raça humana".
Galton, primo de Darwin, inventou a teoria eugenista aplicada aos seres humanos: a substituição da seleção "natural" por uma seleção mais voluntarista. Com efeito, as organizações caritativas, ao assumir o cuidado dos pobres e dos doentes (qualificados como tarados, incapazes e inferiores), impedem o funcionamento da "seleção natural". Exagerou-se enormemente, portanto, o impacto da transmissão das "taras", o "atavismo", para justificar dois objetivos complementares: * Favorecer as raças chamadas superiores, eugenia positiva; * Fazer desaparecer as raças chamadas inferiores, eugenia negativa.
A eugenia nasceu na época em que a ciência triunfante revolucionava o mundo da técnica. No materialismo existia uma grande tentação de utilizar o homem como um material ou animal, que pode ser melhorado por meio de cruzamentos e uma seleção "científica".
A sociedade deve tratar aqueles que considerem vítimas de taras, "disgênicos", inferiores, inadaptados, mal desenvolvidos, como membros gangrenados e amputá-los por razões de higiene social. (Fonte: