etnicos-raciais
Em religião, o ódio esconde a face de Deus. Em política, o ódio destrói a liberdade dos homens. No campo das ciências, o ódio está a serviço da morte. Em literatura, ele deforma a verdade, desnaturaliza o sentido da história e encobre a própria beleza sob uma grossa camada de sangue e de feiúra. Insidioso, dissimulado, o ódio insinua-se na linguagem, como no olhar, para perturbar as relações entre um homem e o outro, uma comunidade e a outra, um povo e o outro.
A intolerância não para de crescer em todo o mundo. Basta ligar a televisão ou ler o jornal diário para percebê-la saltando aos nossos olhos inescrupulosamente.
1. Explicar a expressão “arco-íris brasileiro”.
R: Em todo o mundo as crianças aprendem as cores a partir do arco-íris (o fenômeno teria sete cores, isso porque ainda não se conhece a nossa incrível grade de cores). Quando utilizamos o termo “Arco-Íris Brasileiro”, estamos nos referindo à diversidade de tons que encontramos no povo brasileiro. Para se ter uma idéia, no Censo de 1980, o IBGE contabilizou mais de uma centena de cores a quais os brasileiros atribuem a si mesmo. Essa multiplicidade denota o terreno movediço sobre o qual andamos quando trabalhamos com a identidade racial dos brasileiros.
2. Como o Brasil pretendeu branquear a sociedade? De um exemplo de “Branco Brasileiro”.
R: O “branqueamento” no Brasil se deu por mais de uma forma. Em 50 anos (entre 1890 a 1940) a população brasileira quase triplicou. Inúmeros foram às razões para esse crescimento. Imigrantes viam de todos os lados para popular essa nova terra. Esse foi um dos motivos desse branqueamento. Muitos desses imigrantes, como os europeus e os italianos foram trazidos para “melhorar” esse estoque racial nacional, fazendo a população ficar “mais clara”. Mais só essa causa não explicaria