Eu quero ver
A instituição escolar se tornou mais complexa a partir do Renascimento e Idade Moderna.
Foi a partir do século XVIII que a legislação que demonstra o interesse do Estado em assumir a educação, tornando-a leiga e gratuita.
A escola nova surge no final do século XIX para propor novos caminhos a uma educação em descompasso com o mundo onde se acha inserida favorecendo os já socialmente favorecidos. A herança escolar cabe aos herdeiros de sistemas privilegiados: o acesso à escola, o sucesso escolar, a possibilidade da escolaridade prolongada até a universidade estão reservados àqueles cujas famílias pertencem às classes dominantes.
Nos tempos atuais, encontramos o chamado modo de produção capitalista onde as forças antagônicas são representadas pelas classes sociais, sendo os interesses dessas classes divergentes, só se sustentam mediante a dominação de uma classe sobre outra. Afirma ainda que o Estado é composto por dois tipos de aparelhos: o repressivo de Estado e o ideológico de Estado.
Para Establet e Baudelot, se vivemos em uma sociedade dividida em classes, não é possível haver uma “escola única”. Existem na verdade duas escolas, não apenas duas escolas diferentes, mas opostas, heterogêneas. Desse modo, a escola reafirma a divisão entre trabalho intelectual e trabalho manual.
Da mesma forma, Snyders considera que a separação escola-mundo descrita por Baudelot e Establet parece muito defasada no tempo. Embora tenham enfatizado a luta de classes, acabam descartando a possibilidade de que a escola seja um dos campos dessa luta, o que redunda em pessimismo e