ETICA PROTESTANTE E WEBER
A Ética Protestante e o Trabalho
"Exercício físico, mental ou intelectual para fazer ou conseguir alguma coisa." esta é a definição do dicionário de Língua Portuguesa da Editora Melhoramentos para Trabalho. Porém tal atividade não pode ser resumida em apenas uma frase, uma vez que o Trabalho tem grande importância para a sociedade e é tão complexo que tem sido enfoque de diversos estudos de diferentes filósofos, sociólogos e historiadores.
O trabalho sempre foi responsável pela produção de bens e o meio pelo qual garantimos o nosso próprio sustento. Desde os povos mais primitivos em que o homem trabalhava para produzir o que consumia, passando pelas primeiras sociedades onde o trabalho era recompensado pelas produção e troca de mercadorias, até chegar na sociedade moderna em que o trabalho passou a ser remunerado ou assalariado.
O termo Trabalho pode ter tido origem da palavra Latina tripallium, que significa "instrumento de tortura", e por muitos anos realmente foi sinônimo de uma atividade angustiante e pungente. O Trabalho era desvalorizado até o final do período medieval, quando o mercantilismo e capitalismo começaram a emergir. A concepção de Trabalho mudou, deixou de ser algo penoso e torturante e passou a ser considerado positivo, que dignificava o homem. Porém, para conseguir convencer os trabalhadores das melhorias de ser empregado de outra pessoa e abandonar o serviço compulsório, algumas instituições tiveram que colaborar para a mudança. Uma das instituições foi as Igreja Protestante, pois estas disseminavam a ideia de que o trabalho era um bem divino e que quem não trabalhasse não seria abençoado, não trabalhar (preguiça) passou a ser considerado pecado.
A partir deste fato, no início do século vinte, Max Weber começa a observar que em sua maioria, os empresários; os grandes capitalistas; os operários de alto nível e o pessoal especializado do período pertenciam a religião protestante. Após longos estudos sobre Religiões;