WEBER E A ÉTICA PROTESTANTE

49ª Weber faz as seguintes afirmações: “(...) A moderna organização racional das empresas capitalistas não teria sido possível sem dois outros fatores importantes em seu desenvolvimento: a separação dos negócios da moradia da família(...) e, estritamente ligada a isso, uma contabilidade racional.” Esse processo de desenvolvimento, segundo o autor, é “um desenvolvimento basicamente diferente, e até oposto” das “empresas” constituídas no Oriente (p. 07). Comente esse processo e sua relação com o trabalho livre, com base no texto de Weber.

R: A organização industrial racional, voltada para um mercado regular e não para as oportunidades especulativas de lucro, tanto politicas quanto racionais, não é, contudo, a única peculiaridade do capitalismo ocidental. A organização capitalista racional do trabalho livre (pelo menos formalmente) é exclusividade do capitalismo ocidental. Há também a separação entre os locais de trabalho e o local das residências, etc.

51ª Explique esta afirmação de Weber: “O espirito do capitalismo (...) teve de lutar por sua supremacia contra um mundo inteiro de forças hostis.” (p. 22)
R: Com esta frase, o autor quis afirmar que não foi tarefa fácil o capitalismo ganhar seu auge, pois naquela época (Idade Média), a população era conduzida pelo antigo sistema e não tinham interesses em nenhuma mudança no seu estilo de vida. Ou seja, o contexto histórico na época não contribuiu para que o espirito capitalista viesse ganhar lugar no mundo.

57ª De acordo com Weber, o “ascetismo secular protestante (...) teve o efeito psicológico de liberar a aquisição de bens das inibições da ética tradicional”. (p. 81) Explique essa afirmação.
R: Foi na base da ideologia protestante que o capitalismo ganhou forças, pois, é dai que surge o desprendimento com a igualdade e a busca pelo melhor meio de vida.

56ª Comente a percepção que Weber tem da supremacia assumida pelo espirito capitalista no mundo moderno assim sintetizada: “Na visão de Baxter, o