Estímulos que ensinam
É inegável que os pais exercem um papel muito importante na formação da criança. Desde cedo, oferecem estímulos que ajudarão no seu desenvolvimento cognitivo, intelectual e, principalmente, emocional. Mas, sabemos também que a escola tem um papel essencial na formação do individuo como sociedade. É lá que ele aprende a se sociabilizar, a dividir, a interagir com situações que ele não teria dentro de casa.
São as trocas de conhecimento, as diferentes culturas em que a criança foi criada, a maneira como foi educada, etc., é que tornam a convivência da criança muito rica em termos que experiência social.
A escola precisa ser um lugar onde a criança sente prazer em aprender algo interessante. Precisa ser desafiador, mas sem cargas demasiadamente pesadas que possam causar desestímulo. Ou seja, respeitando os limites de cada estágio, colaborando de maneira gradual, para que cada fase seja aproveitada na sua plenitude.
Vários estudos mostram que uma criança estimulada desde cedo, pode desenvolver-se com muito mais rapidez e menos pressão que uma criança que não tem esse incentivo. E o que seriam esses estímulos? Seriam as músicas, jogos, brincadeiras, conversas, desenhos, passeios, etc. Tudo que mexe com as sensações da criança e que as incitam a desenvolver-se melhor, de uma maneira carinhosa e paciente.
Nesse sentido, podemos afirmar que o papel do gestor escolar, seja ele educador, coordenador ou supervisor, é de extrema importância para o desenvolvimento de um ambiente pedagógico favorável ao estímulo criativo da criança, proporcionando um convívio cada vez mais saudável entre as crianças e os próprios adultos.
É evidente que não podemos mudar o mundo, mas podemos sim, transformar o indivíduo que está sob nossos cuidados, de maneira que ele consiga viver nesse mundo, apesar de suas distorções e inversões de valores. Trata-se de um processo individual, lento, mas necessário, se quisermos que, ao menos para ele, a coisa seja diferente.