Bio- Formação de novas espécies
Desde a origem da vida no planeta Terra, os seres vivos existentes sofreram diferenciação através de variações genéticas com a ocorrência de mutações gênicas. A seleção natural possibilita a sobrevivência de indivíduos que possuem caracteres que melhor os adaptam às diferentes condições ambientais. Com alterações ambientais, são mudadas as formas de seleção natural sobre as populações, provocando, consequentemente, alterações na composição genética das populações. As espécies de animais são consideradas grupos naturais de populações que se cruzam efetivamente ou potencialmente, mas as outras categorias da hierarquia taxonômica são arbitrárias e estabelecidas pelo homem. Elas pretendem refletir níveis diferentes de parentesco entre os animais, baseados na evolução. Duas ou mais espécies com certos caracteres em comum formam um gênero. Por sua vez, gêneros tendo caracteres comuns constituem uma família, as famílias são combinadas em ordens, às ordens em classes e as classes em filos. Todos os filos juntos constituem um reino.
DESENVOLVIMENTO
O Conceito de Espécie A espécie é a unidade básica do sistema de classificação de Lineu. Espécies: são grupos de populações naturais que se cruzam real ou potencialmente e que são reprodutivamente isolados de outros grupos semelhantes. Raça: são populações isoladas com características diferentes entre si, mas pertencentes a uma mesma espécie. Os indivíduos de uma mesma raça ou subespécie possuem capacidade de se cruzarem, produzindo descendentes férteis. O processo de formação de raças se dá por isolamento geográfico, que de algum modo não podem mais se encontrar e cruzarem-se. Neste período ocorre o acúmulo de características diferentes e atuação de seleção natural. As raças ou subespécies são sempre alopátricas, isto é, vivem em regiões diferentes, durante o seu processo de formação. Se durante o isolamento