Estudo sobre marcas próprias

INTRODUÇÃO O desenvolvimento de marcas próprias entre os distribuidores, especialmente entre os supermercados, gerou um ambiente de incerteza no momento de se definir as estratégias de concorrência de muitos dos fornecedores das marcas líderes na comercialização de seus produtos. As grandes cadeias de armazéns tomaram a decisão de oferecer ao consumidor final uma variedade de produtos elaborados pelas empresas de maior movimento, mas com a marca do armazém, com o fim de conseguir um maior posicionamento da cadeia junto ao consumidor final. Esta monografia pretende estudar a influência das marcas próprias, apresentando uma análise destas quanto as suas forças, fraquezas, ameaças e oportunidades, sendo que esta análise se orientou para a percepção do consumidor final e seus envolvimentos em empresas produtoras e grandes cadeias de armazéns.

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1. Conhecendo as marcas próprias As novas fórmulas de distribuição comercial que começam a ser implantadas no Brasil no final dos anos sessenta e que iniciam o deslocamento do comércio tradicional a favor do desenvolvimento do livre serviço, constituem a origem da implantação das marcas próprias. (ÂNGELO; SILVEIRA, 1999). Inicialmente, estas novas fórmulas desenvolvem seu conceito sobre a base de uma grande variedade de marcas, fundamentalmente marcas próprias reconhecidas, e prestam pouca atenção à distribuição de marcas com relativamente baixa notoriedade no mercado. É precisamente a partir do inicio dos anos oitenta quando as marcas próprias fazem sua aparição em nosso país pelas mãos das grandes correntes de distribuição. A marca própria começa a ser considerada pelos agentes que intervêm no canal comercial, distribuidores e consumidores, como uma importante ferramenta de rentabilidade e escolha de produtos de baixo preço respectivamente. A marca própria caracteriza-se por embalagens de uma só cor nas quais destaca a etiqueta com o nome genérico da categoria de pertence e se coloca no mercado como a alternativa de