Tempos e metodos
Aplicando o estudo em uma empresa do ramo têxtil buscou-se utilizar a melhor técnica de coleta de dados a fim de obter os melhores resultados na determinação do tempo padrão das operações tendo uma pequena vantagem, pois a empresa em questão possui um setor específico de tempos e métodos.
Baseando-se em experiências de outros pesquisadores acerca do assunto optou-se pela cronometragem direta. BARNES (1977) reforça essa opção, “a cronometragem direta é o método mais empregado na indústria para a medida do trabalho”.
Como a maioria dos procedimentos para a realização da cronometragem já foram
Realizados, como a construção do gráfico de fluxo de processo e divisão das tarefas em atividades restaram realizar a seqüência de observações utilizando-se desses dados. Para a realização desta etapa fez-se uso :Cronômetro decimal,Folha de observação própria para o setor e prancheta.
Estipularam-se, a princípio dez cronometragens a serem realizadas.
Após a obtenção dos dados através da cronometragem foi necessário eliminar as leituras discrepantes, os elementos excessivamente longos ou curtos pertencentes ao processo. Fez-se necessário calcular o número de ciclos a cronometrar para dar confiabilidade aos dados obtidos de forma a saber se dez cronometragens realmente seriam suficientes para alcançar os objetivos de um estudo de tempos. O estudo de tempos é um processo por amostragem, portanto quanto maior o número de ciclos cronometrados maior será a representatividade dos resultados obtidos com esse estudo BARNES (1977), ao cronometrar o número mínimo necessário de ciclos ganhou-se com um trabalho conciso,onde um número maior de observações não agregaria valor nenhum ao estudo pois o mesmo resultado seria alcançado com um número maior de observações. Ao aplicar a fórmula um nos resultados obtidos, conclui-se que dez cronometragens foram satisfatórias.
O número de ciclos a cronometrar é calculado de acordo com a equação um: rendimento deste. O