Estudo de caso - Zara
DISCIPLINA: GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
Pesquisa individual: Rede de confecções Zara
A Presença global assegura bons resultados em tempo de crise na Europa
Instalação servirá como polo distribuidor da companhia espanhola de moda no Hemisfério Sul; plano de expansão prevê a abertura de cinco pontos de venda neste ano.
A empresa fundada em 1975 pelo bilionário espanhol Amancio Ortega inovou ao criar um modelo de negócios baseado em constante renovação das coleções, com o lançamento de novas roupas em plena estação.
O modelo se baseia em criar novos designs de peças, que são manufaturadas em quantidades pequenas. À medida que avança a estação, novas peças são lançadas, baseando-se na preferência do consumidor por cada uma das tendências apresentadas. Para isso, a empresa concentra 51% da produção em fornecedores próximos dos centros administrativos.
O modelo tem funcionado. Em plena crise, a empresa lucrou 432 milhões no primeiro trimestre, crescimento de 30% frente a um ano antes.
Com esses números, caiu no gosto dos investidores, e tornou-se a maior empresa da Espanha em valor de mercado, ultrapassando os gigantes Santander e Telefónica.
Produção
Mais da metade da produção da empresa é confeccionada na sede de La Coruña, na Espanha. A fabricação é própria ou fica a cargo de pequenos parceiros instalados nos arredores da unidade. As roupas são feitas em pequenos lotes e distribuídas por caminhão para entrega na Europa ou por avião para as lojas que a rede possui mundo afora, inclusive no Brasil. Ao contratar pequenos fornecedores que atuam vizinhos à fábrica-mãe, a Zara ganhou um tempo precioso -- e tempo é quase tudo numa economia viciada em velocidade. Enquanto uma empresa que produz roupas na Ásia leva até nove meses para colocar um novo modelo nas lojas, a Zara faz isso em pouco mais de um mês. O efeito desse processo é visível. Como a rede evita a produção em massa, a