Análise de estudo do caso zara
A Zara revolucionou o universo do vestuário, encurtando drasticamente a distância entre o designer e o cliente.
A agilidade da Zara no mercado deve-se ao facto de estar organizada numa Estrutura Vertical Integrada disposta em tandem. Sendo pioneiros na personalização do retalhe, a Zara conseguia criar um novo conceito de vestuário idealizado na Corunha e entre 15 a 20 dias depois estava à venda em Nova Iorque na 5ª Avenida. Esta era claramente, uma das maiores vantagens competitivas da marca, e só era possível graças à sua estrutura.
O conceito dessa sua estrutura defendia que o departamento de Design idealizava um novo produto (este deveria ser aprovado), quer fosse através de criação inovadora quer fosse através da identificação de uma marca emergente com um produto competitivo e vanguardista e, através de permanentes actualizações daquilo que vai acontecendo à sua volta no que diz respeito à criação, antecipavam essa dificuldade que a marca poderia encontrar no mercado e adaptavam esse novo produto aos parâmetros da Zara e passava para o domínio da Produção. Após estar produzido o produto este era transportado (muito) rapidamente para a sua Central de Distribuição, através de um caminho-de-ferro exclusivo com a extensão de 211km, isto permitia transportar grandes quantidades em muito pouco tempo. Uma vez no seu centro de distribuição, o vestuário era separado mediante dois factores, roupa dobrada e encaixotada num andar, e roupa em cruzetas noutro andar; as peças de vestuário são então etiquetadas e é colocado o preço de acordo com o local do globo para onde irão ser transportadas, é verificada a sua qualidade e engomadas todas as peças. De seguida o produto pode ter dois destinos, na Europa ou fora dela. Se for para o mercado europeu, uma frota de camiões capaz entrega a mercadoria nas lojas num período compreendido entre 24 a 36h, se for num mercado fora da Europa, assim que sai do centro de distribuição a