Estudo de Caso - NUMMI
Em praticamente todas as partes do mundo, os fabricantes japoneses de veículos estão fazendo seus carros com altos padrões de qualidade e custo pela utilização de métodos semelhantes aos desenvolvidos no Japão. Um dos mais notáveis desses “implantes” é a fábrica da Toyota em Freemont, Califórnia. A fábrica é, de fato, uma joint venture entre a General Motors
(GM) e a Toyota, usando uma fábrica que a GM havia anteriormente fechado em 1982. A razão de a GM haver fechado esta fábrica em particular não é difícil de entender. No decorrer dos anos
70 e início dos anos 80, a qualidade dos produtos produzidos em Freemont era extremamente pobre, mesmo para os padrões relativamente baixos da época. A produtividade estava entre as mais baixas dentre as fábricas da GM nos
Estados Unidos, o absenteísmo corria por volta de 20% da força de trabalho, as relações trabalhistas na fábrica eram tais que ela tinha adquirido uma reputação de álcool e drogas – esse era um problema tanto dentro como fora da fábrica. Logo após a GM havê-la fechado começaram as discussões com a Toyota sobre a possibilidade de uma joint venture. O contrato foi assinado em
1983 para produzir um carro projetado pelos japoneses, vendido sob o nome da GM, mas manufaturado utilizando os métodos de produção da Toyota. A fábrica da NUMMI, como é agora chamada, foi totalmente aberta em 1984.
Nos dois anos seguintes, a fábrica incrementou níveis de produção progressivamente, contratando mais trabalhadores, cerca de 85% dos quais haviam anteriormente trabalhado na fábrica antes de a GM fechá-la, diversos vindos da velha hierarquia sindical. Os primeiros a ser recrutados foram os líderes de grupo, 450 dos quais junto com o grupo inteiro, e fizeram parte num programa de treinamento de três semanas no Japão. Esses profissionais treinados tiveram papel importante na organização e no treinamento de novos