Estratégica Seis Sigma: Em busca da competitividade Empresarial.
Com o recente processo de globalização, o mercado tem ficado cada vez mais complexo e competitivo. O grande desafio encontrado pelas empresas no novo milênio não mais se resume a simples questão de como obter competitividade, mas sim de como mantê-la a longo prazo. O mercado está em constante mudança, e as adaptações são necessárias (PANDE et al., 2001).
Segundo Matos (2003), para se adaptarem a este novo cenário, muitas instituições estão passando por um processo de reestruturação gerencial, visando a redução de custos com a má qualidade e um atendimento compatível às exigências do cliente.
As limitações e variações dos processos produtivos acarretam o aumento de defeitos, falhas, custos e tempos de ciclos de produção. E estas reduzem o nível de serviço prestado para os clientes, reduzindo a confiança neste serviço.
A estratégia Seis Sigma foi identificada por várias organizações como uma das alternativas que conjugam eficiência e eficácia dos processos produtivos, aumentando assim a produtividade e lucratividade dos negócios como resposta à elevação da qualidade (ECKES, 2001; apud SANTOS, 2006). Para Rotondaro (2002), essa nova estratégia oferece produtos e serviços que o consumidor reconhece como superiores em preços, entrega, desempenho e qualidade. Segundo Pande et al., (2001), com a utilização desta estratégia as empresas de qualquer ramo podem aumentar significativamente a probabilidade de se manterem bem sucedidas nesse novo cenário. Sendo assim, o Seis Sigma passa a ser visto não mais como um modismo no mundo dos negócios, mas ao contrário, um sistema flexível para alcançar a liderança e um melhor desempenho de negócios.
De acordo com Andrietta (2002), o Seis Sigma se concentra na diminuição, ou até mesmo eliminação da incidência de erros, defeitos e falhas em um processo. Para Werkema (2002; apud BALABEN, 2004), o que explica o sucesso desta estratégia é a maneira como ela é abordada e, principalmente, sua forma de implementação.