estoria de educação brasileira
1o Período – 1549 a 1808 – Consolidação do modelo agrário exportador dependente
Colonial: fase jesuítica e pombalina.
A organização escolar no Brasil colônia está estreitamente vinculada a política colonizadora dos portugueses
Primeiro plano educacional elaborado por padre Manoel de Nóbrega tinha como objetivo catequisar e instruir os indígenas e os filhos dos colonos, uma vez que, os jesuítas eram os únicos que tinham como profissão educar. Plano de estudo:
1. aprendizado do português, doutrina cristã, leitura e escrita
2. em caráter opcional, canto orfeônico e de musica instrumental
3. aprendizado profissional e agrícola OU aula de gramática e viagem a Europa
Este plano educacional vigorou durante o período de 1570 a 1759
Em 1759 foi criado o cargo de diretor geral dos estudos, que determinava a prestação de exames para todos professores, proibia o ensino público ou particular sem autorização do diretor.
O ensino secundário passou de “humanidades” para aulas separadas de: latim, grego e filosofia retórica. Com a expulsão saíram do Brasil 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará. Com eles levaram também a organização monolítica baseada noRatio Studiorum. Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcospal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro. Os jesuítas foram expulsos das colônias por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de radicais diferenças de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses