Estilo Internacional
1. Contextualização sobre o Estilo Internacional
A expressão Estilo Internacional refere-se um movimento da arquitetura racionalista-funcionalista produzida sobretudo dos anos 1930 a 1950 no mundo ocidental, correspondente desenvolvimento dos princípios defendidos pelas vanguardas modernistas europeias dos anos 20, que propunha uma forma de projetar “universal” desconetada do conteúdo social.
Deve-se a Henry-Russell Hitchcock a expressão Estilo Internacional, usada pela primeira vez no seu livro Modern Architecture. Romanticism and Regionalism em 1929. Sua intenção, na época, era apenas dar nome a uma certa arquitetura europeia dos anos 1920.
O desconforto de alguns arquitetos com o ecletismo e a divergência de estilos arquitetónicos no final do século XIX, a necessidade de novos tipos de edifícios usos até então desconhecidos (prédios, bloco de apartamentos, fábricas para a maquinaria e muitos operários e oficinas), consequente da rápida industrialização das sociedades europeias e norte-americanas, e os avanços técnicos dos materiais de construção (invenção do betão armado e o aperfeiçoamento das ligas de aço reforçado), criaram a necessidade de uma nova arquitetura e novas possibilidades estruturais.
Uma nova forma de projetar edifícios e cidades que respondessem as necessidades urbanas da época, que visasse os novos princípios da arquitetura e que tornasse versátil a nova arquitetura que surgia.
2. Estilo Internacional?
No prefácio do catálogo da exposição de arquitetura no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA), Modern Architecture: International Exhibition, Alfred Barr sublinha o lado social da arquitetura. Mas no livro publicado em paralelo, Hitchcock e Philip Johnson não realçam esse lado da arquitetura. Hitchcock e Johnson enfatizaram os princípios estéticos do estilo, pois, aspetos político-sociais, entretanto, não encontravam espaço no ambiente norte-americano, onde