estilistica
O objetivo deste capítulo é conceituar os termos “estilo” e “estilística” e destacar a importância dos estudos estilísticos para a compreensão do funcionamento da língua portuguesa.
A palavra “estilo”
O termo “estilo” (registrado pela primeira vez em nossa língua no século
XIV) provém do latim stilus: “qualquer objeto em forma de haste pontiaguda, ponteiro de ferro para escrever sobre tabuinhas enceradas”, definição que reúne as informações de duas obras homônimas, o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de J. P. Machado (1977), e o de A. Nascentes
(1955).
De instrumento empregado para escrever, passou a significar, por um processo metonímico, a própria escrita e, depois, a linguagem considerada em relação ao que ela tem de característico. Por fim, expandindo seu campo de significação, estilo passou também a representar qualquer conjunto de tendências e características formais, estéticas, que identificam ou distinguem uma obra, artista, escritor, ou determinado período ou movimento, ou até mesmo um objeto.
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Daí, é possível encontrarmos essa palavra acompanhada de muitas e variadas referências (poema em estilo parnasiano; móvel em estilo colonial; atriz com um estilo afetado; filme no estilo europeu) e, genericamente, como sinônimo de “maneira” e “elegância” (esse é o meu estilo de vida; ela não tem estilo).
Estilo: qualquer objeto em forma de haste pontiaguda, ponteiro de ferro para escrever sobre tabuinhas enceradas.
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Estilística, a ciência da expressividade
Dessa palavra deriva, por exemplo, o substantivo estilete: utensílio com lâmina móvel e bastante afiada, protegido por invólucro de plástico, usado para cortar papelão, couro, borracha, etc. Deriva também o substantivo estilística, tema que se aplica a variados campos de estudo, inclusive