ATPS - Leitura e Produção de Texto
O artigo narrado pela professora Lilian Lopes Martins da Silva, na rede escolar do município de Ponta Grossa no Paraná apresenta a preocupação dos professores de língua portuguesa na formação de futuros leitores. Adquirir habito de ler, não é priorizar a fluência da leitura, mas um conjunto de aspectos que mostram a importância de ler, para que isso vire uma prática, nem todos que lêem ou aprendam a ler tem o mesmo entendimento ou sentido do que é leitura, surgindo assim uma paisagem histórica que em certo momento admitiu a configuração da biblioteca de classe como uma maneira de realizar a formação do leitor na escola em contraposição a outros modos.
Aprendizagem se dá através de uma ação concreta e diálogo com suportes que vinculam o saber, desta forma, a biblioteca é imprescindível, porque ela se torna um grande aliado no desenvolvimento dos projetos pedagógicos, ocupando, assim, lugar de destaque na instituição, fornecendo informações e criando perspectivas para dinamização do saber na escola, de modo que a interação aconteça.
Segundo Batista e Galvão (1998) num artigo da revista Presença Pedagógica, chamado A leitura na Escola Primária Brasileira, perseguem realidades antigas através das pistas que encontram em materiais didáticos, programas de disciplinas, regimentos escolares, a literatura, ou mesmo em depoimentos de velhos professores,quando recolhidos, organizados, lidos e interpretados, permite uma visão antiga de se ensinar a ler na escola brasileira. Ainda destaca-se dois modelos de leitura, primeiro modelo apoiava-se em livros enciclopédicos, que instruíam os alunos em diversos campos de leitura, como ciências, a historia, a geografia, etc. O segundo modelo identificava a leitura aos ensinamentos morais e cívicos, como a pratica da leitura em voz alta e a tomada da leitura, essa pratica era temida e acompanhada por proibições, censuras e punições a textos considerados transgressores. Segundo