Fichamento Genealogia da Moral
FICHA DE CITAÇÕES
PSICOLOGIA
01
NIETZSCHE, F. Genealogia da Moral: uma polêmica. Primeira Dissertação “Bom” e “Mau”, “Bom” e “ruim”. Companhia da Letras, São Paulo, 1998.
“Esses psicólogos ingleses, aos quais até agora devemos as únicas tentativas de reconstruir a gênese da moral – em si mesmos eles representam um enigma nada pequeno; e é como enigmas em carne e osso, devo admitir que eles tem uma vantagem essencial sobre seus livros – eles são interessantes! Esses psicólogos ingleses – que querem eles afinal”? (NIETZSCHE, 1 p.17)
Eles querem mostrar que é possível olhar para a sociedade com um novo olhar, basta que haja força de vontade e dedicação, abrindo dessa forma espaços pra mudanças.
[...] “O juízo de “bom” não provem daqueles aos quais se fez o “bem”. Foram os “bons” mesmos, isto é, os nobres, poderosos, superiores em posição e pensamento, que sentiram e estabeleceram a si e a seus atos como bons, ou seja, de primeira ordem em oposição a tudo que era baixo, de pensamento baixo, e vulgar e plebeu”. (NIETZSCHE 2 P.19)
Então podemos perceber que para Nietzsche as atitudes nobres, relacionadas a um homem forte e que impõem suas vontades eram considerados os “bons”. Já aqueles homens de pensamento fraco, submisso, incapaz eram considerados “ruins”.
“A utilidade da ação não egoísta seria a causa da sua aprovação, e esta causa teria sido esquecida – como é possível tal esquecimento? A utilidade dessas ações teria deixado de existir? Ao contrário: essa utilidade foi experiência cotidiana em todas as épocas, portanto algo continua enfatizado; logo, em vez de desaparecer da consciência, em vez de torna-se olvidável, deveria firmar-se na consciência com nitidez sempre maior. Bem mais razoável é a teoria oposta (nem por isso mais verdadeira) defendida por Herbert Spencer, por exemplo: que estabelece o conceito bom como essencialmente igual a útil”. (NIETZSCHE,3, P. 20).
FICHAMENTO DO LIVRO GENEALOGIA