Estereotipos de gestao

O autor tem como objetivo destacar a importância do executivo perante as organizações e a sociedade, porém desmistificando conceitos clássicos da administração, convidando o leitor a abandonar o que existe de irreal no trabalho deste profissional.
Estudos aprofundados sobre o cotidiano de um determinado grupo de executivos permitiram novas descobertas, possibilitando uma visão mais realista do trabalho destes executivos, e culminando na “revisão” de quatro mitos clássicos da administração.
O primeiro mito: O executivo é planejador sistemático e reflexivo. O autor aponta outra realidade: o trabalho breve e dinâmico do executivo, orientados a responder a estímulos, especialmente em situações emergenciais existentes na organização, sem inclinação para ação de reflexão.
O segundo mito: O verdadeiro executivo não executa tarefa de rotina. Contrariamente, os estudos apontam que o trabalho do executivo está cercado de atividades rotineiras, incluindo rituais, cerimônias e negociações, permitindo ao autor expor três pontos importantes do papel do executivo: papel decisorial, interpessoal e informacional.
O terceiro mito: Os principais executivos necessitam de informações agregadas que podem ser melhor obtidas através de um sistema formal de informações gerenciais. A realidade, novamente, mostra-se contrária: a maioria dos executivos preferem a mídia verbal, principalmente telefonemas e reuniões.
O quarto mito: A administração é, ou pelo menos está se transformando rapidamente, em ciência e profissão. Contrariamente, ficou constatado que, em função da valorização da mídia verbal, é a cabeça do executivo que processa informações, define estratégias e toma decisões.
Após descrever o mundo real dos executivos, destacar a sua importância na manutenção e sucesso da organização, o autor ainda chama a atenção para deficiência das escolas de administração, que embora o papel seja a preparação de alunos para o mercado de trabalho, a maioria delas não treina esses