Educação intelectual e a superação de estereótipos na educação superior
Ivens M. O. Pereira - 2012
1. Estereótipos
Vamos falar de estereótipos, em especial os que vemos na educação superior. Então, o que vem a ser “estereótipo”? Sousa (1) define como “É um conjunto de características presumidamente partilhadas por todos os membros de uma categoria social”. É um esquema simplista, mas mantido de maneira muito intensa e que não se baseia necessariamente em muita experiência direta. Pode envolver praticamente qualquer aspecto distintivo de uma pessoa – idade, raça, sexo, profissão, local de residência ou grupo ao qual é associada. Quando nossa primeira impressão sobre uma pessoa é orientada por um estereótipo, tendemos a deduzir coisas sobre a pessoa de maneira seletiva ou imprecisa, perpetuando, assim, nosso estereótipo inicial. Há de se afirmar que o estereótipo ou montar uma estereótipo de pessoas faz parte do nosso cotidiano, certas vezes em tom de brincadeira, que leva um certo fundo de verdade. De acordo com Zampieri (2) , falando em estereótipos, cita que mulheres são delicadas e frágeis; gordinhos são sempre simpáticos; homens não choram; surdos são agressivos; negros, sempre pobres; nordestinos, preguiçosos; norte americano, rico; italianos, sovinos; os britânicos, reservados e polidos; alemães, trabalhadores e adoradores de cerveja e os orientais, sábios. São várias as influencias que nos levam a “denominar” rotular pessoas e personalidades e que não só a família, a mídia e os livros didáticos inserem-se aí como os grandes responsáveis pela formação de estereótipos. No entanto uma visão superficial de qualquer que seja a realidade pode incorrer em padronização e à construção de conceitos generalistas, tomando-se o particular como o geral, de forma equivocada. Mrech (3) , quando fala sobre sociedade contemporânea e educação, faz uma referência ás crenças prévias. De como as pessoas devem pensar e sentir. De