EDUCAÇÃO INTELECTUAL E A SUPERAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

EDUCAÇÃO INTELECTUAL E A SUPERAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

SUMARIA

EDUCAÇÃO INTELECTUAL E A SUPERAÇÃO DE ESTEREÓTIPOS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Resumo
Este trabalho tem como proposta refletir sobre o surgimento do ensino superior no Brasil e

Introdução Quando falamos de educação intelectual, formamos uma imagem de sujeitos lê muitos livros e reflete sobre teorias. Pensamos em sujeitos de óculos agarrados às letras que deixam de vivenciar a prática. Esta imagem é bastante distante do conceito de intelectual de Gramsci, “que intelectual era aquele sujeito que, mesmo não dominando a cultura erudita, toma consciência da dominação da elite e lidera sua classe rumo a emancipação”. Como determina Gramsci, “o verdadeiro intelectual é aquele que pensa a realidade, mas que tem simultaneamente o domínio da cultura erudita, observando dados concretos para identificar problemáticas e propor soluções que possibilitem ao aprimoramento próprio e do outro a sua volta”. Refletindo sobre o mundo contemporâneo, isto é, em nossos dias atuais, o intelectual movimenta-se , pela cultura popular e de massa para pensar a realidade. Para Bourdieu “Não procede examinar se é verdadeira ou falsa a insustentável imagem que o intelectual produz sobre o mundo operário quando, colocando-se na situação de operário, sem ter o habitus de operário, apreende a condição operária segundo esquemas de percepção e apreciação que não são os que os próprios membros da classe operária empregam para apreendê-la” (Bourdieu, 1979). Pela etimologia, “pensar significa avaliar o peso de alguma coisa”. O pensamento pode ser caracterizado como um processo mental que permite aos homens planejar e externar desejos de concretizar ideias. O grande filósofo Descartes dizia: “a essência do homem é pensar”, e ainda afirma que “ sou uma coisa que pensa, Istoé, que duvida, que afirma, que ignora