Doença mental
Publicado: 10/01/2012 em Reforma da saúde mental.
Extraído de Saúde Mental e Harmonização
Quando pensei em escrever este artigo fiz uma pesquisa no Google sobre as palavras “Transtorno Mental e Preconceito” (36.300), “Transtorno Mental e Estigmas” (19.500), “Doença Mental e Preconceitos” (74.600), Doença Mental e "Estigmas” (32.800) para saber se havia algo novo no mundo da net. A pesquisa deu os resultados mostrado entre parêntesis para cada uma delas.
Durante séculos as pessoas com sofrimento mental foram afastadas do resto da sociedade, algumas vezes encarcerados em condições précarias, sem direito a se manifestarem na condução da sua vida.
Assim, na cultura grega, os soldados espartanos eram considerados os guerreiros perfeitos, bem treinados fisicamente, corajosos e obedientes às leis e às autoridades. Para o guerreiro grego (século V a.C.) o ideal de beleza, é a busca da perfeição, do físico, do intelecto e do controle das emoções. Já nascendo como propriedade do Estado, os recém-nascidos de Esparta eram examinados por um conselho de anciãos, que condenava ao extermínio todas aquelas que apresentassem deficiência ou não fossem suficientemente robustas, por entender que não serviriam para a vida militar, único objetivo da existência de um espartano. Eram lançados do alto do Taigeto, abismo de mais de 2.400 metros de altitude, próximo à cidade.
Em Atenas, o infanticídio era praticado e defendido pelos intelectuais.Platão dizia ser necessária a eliminação dos débeis e dos deficientes e Aristóteles defendia que uma lei deveria proibir que fossem criadas as crianças aleijadas (Diaz, 1995).
Diversos povos da antigüidade tinham por hábito (no Oriente, alguns têm até hoje) que os filhos matassem os seus pais quando estes estivessem velhos e doentes. Na Índia os doentes incuráveis eram levados até a beira do rio Ganges, onde tinham as suas narinas e a boca obstruídas com o barro. Uma vez feito