Doença mental
Família e doença mental: a difícil convivência com a diferença
FAMILY AND MENTAL DISEASE: THE HARD LIVING WITH THE DIFFERENCES
FAMILIA Y ENFERMEDAD MENTAL: LA DIFÍCIL CONVIVENCIA CON LA DIFERENCIA
Luciana de Almeida Colvero1, Cilene Aparecida Costardi Ide2, Marli Alves Rolim3
RESUMO
Este estudo partiu de reflexões acerca dos movimentos da reforma da assistência psiquiátrica e o processo de desinstitucionalização. Teve como objetivo identificar as representações sociais construídas por familiares acerca do fenômeno saúdedoença mental. Adotou-se o referencial das representações sociais na perspectiva dos pressupostos de Moscovici. Foram entrevistados oito familiares de portadores de transtorno mental. Identificou-se que os familiares explicitam sua não aceitação daquele que se mostra diferente, como núcleo de suas representações sociais. Apontamos para a importância dos profissionais de saúde mental considerarem, em suas intervenções, o saber produzido pelos familiares.
ABSTRACT
This study started from the reflections on the Psychiatric
Care Reform and the desinstitutionalization process.
The goal of this study is to identify the social representations built by the patients’ relatives on the mental healthdisease phenomenon. For analysis we have adopted the social representation referential through the Moscovici perspective. Eight relatives of the patients were interviewed.
We have identified the mentioned relatives, considering those who are really different, as the center of their social representations. We have point out the importance of the mental health professionals to give careful considerations on their interventions, regarding to the knowledge emerged from the report of the patients’ relatives. RESUMEN
Este estudio fue realizado a partir de reflexiones a cerca de los movimientos de la reforma de la asistencia psiquiátrica