Essencialismo
O essencialismo é a apreensão metafísica da perspectiva cosmo-existencial. Evita-se a interferência de especialistas dissecando o que faz sentido conhecendo por inteiro: a essência não órbita em eixo condicionando antagonismos.
Definições:
A definição formal de propriedade essencial é a seguinte:
Um particular tem uma dada propriedade essencialmente se, e só se, esse particular tem essa propriedade em todos os mundos possíveis nos quais esse particular existe.
Deste modo, podemos distinguir as propriedades essenciais das propriedades necessárias:
Um particular tem uma propriedade necessariamente se, e só se, esse particular tem essa propriedade em todos os mundos possíveis.
Dada à definição, só os existentes necessários — os particulares que existem em todos os mundos possíveis — podem ter propriedades necessárias. Os particulares contingentes, como as pessoas, as árvores, etc., só podem ter propriedades essenciais, mas não necessárias.
Um particular tem uma dada propriedade contingentemente quando tem efetivamente essa propriedade, mas poderia não ter; ou, na linguagem dos mundos possíveis, quando esse particular tem essa propriedade no mundo tal como é, mas não a tem em alguns mundos possíveis.
Há propriedades essenciais triviais, como a propriedade de não ser mais alto do que si próprio. Estes tipos de propriedades essenciais não caracterizam a tese do essencialismo, que defende a existência de propriedades essenciais substanciais, como a propriedade que a água tem de ser H2O, ou a propriedade que Sócrates tem de ser um ser humano, ou a propriedade que o João tem de ser filho de Maria.
História:
As primeiras ideias essencialistas foram defendidas por Aristóteles, mas caíram em desgraça com o nascimento da ciência moderna; tais ideias foram "condenadas por associação pecaminosa", isto é, por estarem de algum modo relacionado com a metafísica medieval, considerada incompatível com a ciência moderna. Quine condena o essencialismo em