espinafre
Centro de Estudos de Engenharia Química
ISOLAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DOS
PIGMENTOS DO ESPINAFRE
ISEL
Beatriz F. P. F. Martinsa; Teresa M. Cordovilb; Susana F. R. Gouveiac aEscola Secundária de Dona Luísa de Gusmão, Rua da Penha de França, 193, 1199-030 Lisboa bEscola cEscola
Secundária de Pedro Nunes, Av. Álvares Cabral, 1269-093 Lisboa
Secundária Camilo Castelo Branco, Rua Luz Veloso, 2790-096 Carnaxide
Objectivo
Isolamento dos pigmentos do espinafre por extracção contínua em Soxhlet e cromatografia em coluna. Avaliação da composição das fracções obtidas por cromatografia em camada fina (c.c.f.) e espectroscopia ultravioleta/vísivel.
Introdução1,2
Vegetais com cores fortes, como o espinafre e a cenoura, contêm uma mistura de pigmentos de onde se destacam a clorofila-a, a clorofila-b, o β-caroteno e as xantofilas, os quais absorvem luz na região de 200 a 800 nm do espectro
U.V.-Visível.
Os pigmentos são apolares e, como tal, insolúveis em água, daí a dificuldade que existe aquando da remoção de nódoas de ervas. Em contrapartida, apresentam elevada solubilidade em solventes não polares.
Resultados
Das folhas de espinafre sujeitas a extracção em Soxhlet com acetona foi obtido um extracto bruto cuja composição foi avaliada por cromatografia em camada fina (c.c.f.,
SiO2, éter de petróleo:acetona (2:1),
U.V.(254nm)-Visível).
Foi possível observar a presença de carotenos, xantofilas e clorofilas (cores amarela/laranja/verde/azul). Fig.1 - Extracção em Soxhlet
Fig.2 - Cromatograma
Por cromatografia em coluna (SiO2) foi possível isolar com pureza aceitável dois pigmentos de cor amarela a Rf ≈ 0.86 e 0.43 e pigmentos de cor esverdeada a 0.55 e 0.49.
Após solubilização em hexano, foram traçados os espectros de ultravioleta-visível.
Os máximos de absorvância para as fracções amarelas foram de 448 nm e 424 nm; as fracções verdes apresentaram máximos a 660 e 426 nm.
O varrimento no U.V.-Vis de um extracto de