Espectroscopia eletrônica

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN
Centro de Ciências Exatas e da Terra – CCET
Instituto de Química – IQ

Experimento I – Espectroscopia Eletrônica
Anne Beatriz Figueira Câmara
Jonilson Vilela Cid Júnior
Maria Gleyse de Araújo Cândido

Setembro/2012
Natal – RN
Introdução

Em seu princípio tinha-se espectroscopia como o estudo da interação entre a radiação e a matéria em função do comprimento de onda. Mais tarde, este conceito foi expandido para compreender qualquer medida de uma quantidade em função, também, da frequência. A extensão do âmbito da definição acrescentou energia como uma variável, tendo esta um relacionamento muito próximo “E=h.v” para fótons (h é a constante de Planck). Espectroscopia é comumente utilizada em química e física analítica para a identificação de substâncias através do espectro emitido ou absorvido por eles. Nesta pesquisa foi descoberta a existência de vários tipos de espectroscopia, dentre elas tem-se, absorção, fluorescência, raio X, ultravioleta, infravermelho, etc.. No experimento tema deste relatório utilizamos a espectroscopia eletrônica (também conhecida como espectroscopia por chama ou teste de chama). Esta é uma técnica laboratorial básica, utilizada quando se deseja identificar cátions metálicos em algum composto, geralmente sais (como no experimento feito). Tal técnica tem como fundamento principal o modelo atômico de Bohr. O procedimento inicia-se efetuando a lavagem da alça metálica utilizada na introdução dos sais na chama do bico de Bunsen, uma vez que as impurezas contidas na mesma, após cada teste, podem interferir no resultado final. Para a limpeza comumente utiliza-se uma solução de ácido clorídrico (HCl), uma vez que este ácido é bastante forte e capaz de dissolver todos os resíduos encontrados na superfície da alça. Outro ponto a ser citado é a volatilidade deste ácido, que evita que os resíduos ácidos fiquem adsorvidos na superfície da alça. No entanto, mesmo que resíduos do